domingo, 7 de setembro de 2008

Dia 1 - Monte Tegra

(Continuação)

No sábado levantámos-nos cedinho, pretendíamos apanhar o barco em Caminha ás 9 horas. Tomamos o pequeno-almoço no Parque enquanto trocávamos dois dedos de conversa com os "donos". A conversa não nos reteve demasiado tempo e conseguimos cumprir o objectivo, entrámos no ferry-boat a poucos minutos da hora marcada.

Enquanto nos sentávamos para apreciar a viagem pelo rio Minho cai-me da saia a chave do quarto onde havíamos passado a noite... Ops! Decidimos envia-la por correio depois¹, por agora a viagem não podia parar, todo o tempo estava contado.

Enquanto atravessávamos a fronteira natural, o rio Minho, já avistávamos o verdejante Monte Tecla, o nosso próximo destino. Antes de nos dirigirmos ao Monte Tecla (Trega em Galego) parámos na praia fluvial de Camposancos, onde o Bruno tirou algumas fotografias do forte da Ínsua, uma construção do séc. XV, situado numa ilha na foz do rio Minho.


O monte Tecla foi uma agradável surpresa, pelas suas vistas panorâmicas, pela ermida e pelo povoado galaico-romano. Este último só foi descoberto no início do século XX, quando foi construída uma nova estrada para a ermida situada no topo do monte.


Este povoado é sem dúvida um dos mais bem conservados que já encontrei. Várias habitações encontram-se reconstruídas para dar uma ideia de como seria este enorme povoado que se estende por uma boa parte do Monte.


Toda a estrada que percorre o Monte Tecla até ao cimo nos dá imagens magníficas, ora de A Guarda (cidade espanhola virada para o Atlântico), ora para o rio Minho, onde temos Portugal como pano-de-fundo.


Outra via de acesso à ermida é através de uma Via Sacra.


A vista do topo é de cortar a respiração, dum lado o Atlântico e do outro o rio. Apesar do sol matinal reflectir no rio, é cá de cima que se vê o forte da Ínsua em todo o seu esplendor.


A subida ao monte custa a módica quantia de 0,80€ por pessoa.

¹ Acabámos por envia a chave de Padrón

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